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Idiomas da vida: estudo coloca português como língua prioritária para a conservação da biodiversidade à escala global

Um estudo publicado esta semana vem alertar para a urgência de se incluírem e utilizarem novos idiomas nos tratados internacionais que visam a proteção de espécies ameaçadas no mundo. A ausência mais notória recai precisamente sobre a língua portuguesa, a par da malaia, por serem ambas faladas em regiões do mundo com elevada biodiversidade – como os vários países da CPLP (distribuídos pela Europa, América, África e Ásia) e o Sudeste Asiático – das quais dependem muitos dos objetivos estabelecidos para travar a extinção de espécies nas próximas décadas. Publicado na revista científica Conservation Letters, o estudo é assinado pelos cientistas portugueses Diogo Veríssimo e Ricardo Rocha da Universidade de Oxford, e Maria Dias, do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (CE3C) da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Na imagem: Arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari), espécie endémica do Brasil classificada pela União Internacional para a Conservação da Natureza como estando “Em Perigo” de extinção. Origem: Tacio Philip (Getty Images).